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Uso da IA pode ser um risco ou oportunidade?

Estudo da Microsoft revela que o uso da IA pode afetar o pensamento crítico

08/03/2025, 15:40

Na imagem, vê-se um homem sentado à frente de um computador de mesa, cuja tela exibe uma interface com destaque para a sigla “AI”. O ambiente parece ser um escritório ou espaço de trabalho com pouca iluminação, pois há uma luminária posicionada ao lado do monitor. O rapaz veste uma camiseta simples e apoia uma das mãos na cabeça, em uma postura que sugere reflexão ou cansaço.
Na imagem, vê-se um homem sentado à frente de um computador de mesa, cuja tela exibe uma interface com destaque para a sigla “AI”. O ambiente parece ser um escritório ou espaço de trabalho com pouca iluminação, pois há uma luminária posicionada ao lado do monitor. O rapaz veste uma camiseta simples e apoia uma das mãos na cabeça, em uma postura que sugere reflexão ou cansaço.
Na imagem, vê-se um homem sentado à frente de um computador de mesa, cuja tela exibe uma interface com destaque para a sigla “AI”. O ambiente parece ser um escritório ou espaço de trabalho com pouca iluminação, pois há uma luminária posicionada ao lado do monitor. O rapaz veste uma camiseta simples e apoia uma das mãos na cabeça, em uma postura que sugere reflexão ou cansaço.

A inteligência artificial generativa (GenAI) tem transformado a maneira como trabalhamos, otimizamos processos e tomamos decisões. No entanto, um estudo recente da Microsoft levanta uma questão preocupante: será que o uso excessivo dessas ferramentas pode prejudicar nossa capacidade de pensar criticamente?

Com base em uma pesquisa feita com 319 trabalhadores do conhecimento, o estudo revela que a confiança na IA pode reduzir o esforço cognitivo e alterar a forma como exercemos o pensamento crítico. Mas isso significa que a IA está nos tornando menos inteligentes? Ou será que podemos utilizá-la de maneira estratégica para fortalecer nossa capacidade analítica?


Como a IA afeta o pensamento crítico?

A pesquisa da Microsoft analisou 936 exemplos sobre como utilizam IA em suas tarefas diárias. Os resultados mostram que o uso dessas ferramentas pode influenciar diretamente o nível de esforço mental dedicado à resolução de problemas e à análise crítica.



Os dados indicam que quanto maior a confiança na IA, menor o esforço cognitivo do usuário. Em outras palavras, pessoas que acreditam cegamente na precisão das respostas geradas pelas IAs tendem a revisar menos as informações e a questionar menos a validade dos conteúdos recebidos.



Isso pode levar a um cenário perigoso onde o usuário deixa de pensar ativamente sobre as respostas e apenas as aceita como verdadeiras, sem análise crítica. Como consequência, há uma dependência crescente da tecnologia e uma possível perda da habilidade de resolver problemas de forma autônoma.


Quando a IA pode fortalecer o pensamento crítico?

Por outro lado, o estudo também revelou que usuários com maior autoconfiança tendem a questionar mais as respostas da IA, verificando-as em outras fontes e integrando as informações de maneira mais estratégica.

Ou seja, a IA pode ser uma aliada no desenvolvimento do pensamento crítico desde que utilizada de maneira ativa e consciente. Em vez de simplesmente aceitar a primeira resposta gerada, os usuários podem comparar informações, validar fontes e integrar dados de maneira crítica.


Os desafios na era da IA

À medida que a IA se torna mais presente no nosso dia a dia, os trabalhadores enfrentam novos desafios na forma como lidam com a informação e tomam decisões. O estudo da Microsoft destaca três mudanças principais no uso do pensamento crítico:

  1. De coleta para verificação de informações:

  • Antes, o pensamento crítico era mais focado na busca de informações.

  • Agora, o esforço mental está mais concentrado em verificar e validar as respostas da IA.

  1. De resolução de problemas para integração de respostas:

  • Em vez de buscar soluções ativamente, muitos usuários apenas ajustam as respostas da IA às suas necessidades.

  1. De execução de tarefas para administração de tarefas:

  • Muitos profissionais deixam de executar tarefas diretamente e passam a apenas gerenciar as interações com a IA.


Essas mudanças podem ser benéficas em termos de produtividade, mas também representam riscos se não forem acompanhadas de um uso estratégico da tecnologia.


Como usar a IA sem prejudicar o cérebro?

O estudo da Microsoft sugere que as ferramentas de IA precisam ser projetadas para estimular o pensamento crítico, incentivando os usuários a questionar as informações apresentadas. Mas enquanto isso não acontece, algumas práticas podem ajudar a evitar a dependência excessiva dessas tecnologias:

  • Questione as respostas: Nunca aceite cegamente o que a IA gera. Compare informações com outras fontes.

  • Use a IA como um complemento, não como um substituto: Ela deve auxiliar no pensamento, não fazer todo o trabalho por você.

  • Mantenha o "cérebro ligado": Ao utilizar IA, pense ativamente sobre as informações fornecidas, revise e faça ajustes quando necessário.

  • Desenvolva habilidades críticas e analíticas: Não confie apenas na tecnologia; fortaleça sua capacidade de avaliar e interpretar informações.


O estudo da Microsoft não afirma que a IA torna as pessoas menos inteligentes, mas sim que o modo como a utilizamos pode impactar nossa capacidade de pensar criticamente. Se utilizada de forma passiva e sem questionamento, pode reduzir o esforço cognitivo e gerar dependência. Por outro lado, se usada estrategicamente, pode aprimorar a análise crítica e impulsionar a produtividade.


O segredo não está em evitar a IA, mas sim em aprender a utilizá-la da maneira certa. Afinal, a tecnologia deve servir ao nosso pensamento, e não o contrário.

Fonte: Microsoft

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