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MASP revela nova identidade visual

Nova identidade visual do MASP destaca tradição e inovação, conectando arquitetura, arte e experiência digital

18/04/2025, 17:45

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

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Cartão postal de São Paulo, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) acaba de ganhar uma roupagem visual que harmoniza sua história modernista com as demandas do século XXI. A nova identidade visual do MASP, desenvolvida em parceria com o renomado estúdio Porto Rocha, não apenas reflete a expansão física do museu com a inauguração do Edifício Pietro Maria Bardi, mas também reforça seu compromisso com acessibilidade, diversidade e diálogo digital. Este artigo explora os detalhes dessa transformação, desde os elementos gráficos até o impacto cultural dessa mudança.


Por que o MASP decidiu renovar sua identidade visual?

A nova identidade visual do MASP surge em um momento histórico: a abertura do Edifício Pietro Maria Bardi, anexo batizado em homenagem ao primeiro diretor artístico do museu. Segundo Paulo Vicelli, diretor de experiência e comunicação do MASP, a atualização era necessária para consolidar uma comunicação mais clara e adaptável às plataformas digitais, além de organizar as submarcas internas, como a Escola MASP e a Loja MASP.

O projeto, iniciado em 2023, teve como objetivo resgatar conquistas recentes do museu — como a restauração do edifício Lina Bo Bardi e a ampliação do acervo com obras de artistas marginalizados — e projetar uma imagem que unisse passado e futuro. A identidade anterior, criada em uma era pré-digital, já não atendia às demandas de interação online, crucial para um museu que hoje é o segundo mais pesquisado no Google globalmente.


O design que conecta dois edifícios e duas épocas

A colaboração com o estúdio Porto Rocha resultou em um sistema visual que homenageia o modernismo brasileiro, inspirado em ícones como Alexandre Wollner e Lina Bo Bardi, mas com uma linguagem contemporânea. O elemento central é um gráfico abstrato que representa os dois edifícios do museu — o histórico e o novo — lado a lado, simbolizando a dualidade entre tradição e inovação.

A tipografia customizada merece destaque: funcional e acessível, foi desenhada para garantir legibilidade em projetos editoriais e interfaces digitais. As cores, por sua vez, mantêm a paleta original (vermelho e preto), mas ganham nuances mais vibrantes, enquanto o logotipo foi redesenhado com formas retilíneas que ecoam o brutalismo da arquitetura do MASP.


Um museu que se expande para além das paredes

A expansão física do MASP não se limita ao novo edifício. A identidade visual integra-se a uma estratégia de presença digital robusta, essencial para um museu que possui milhões de seguidores online. Vicelli destaca que as redes sociais se tornaram o principal canal de comunicação com o público, inclusive fora de São Paulo.

O site do museu também foi reformulado, com uma arquitetura de informação mais intuitiva e elementos de motion design inspirados nos cavaletes de vidro de Lina Bo Bardi. Essa integração entre físico e digital reforça o conceito “MASP: um museu, dois edifícios”, slogan que guiará campanhas futuras.


Como a nova identidade impacta a experiência do visitante?

Para o público, as mudanças serão perceptíveis tanto no espaço físico quanto nas interações cotidianas. A sinalização interna ganhou clareza, com ícones simplificados e painéis digitais dinâmicos. Já externamente, banners ao longo da Avenida Paulista anunciam a nova era do museu, convidando paulistanos e turistas a explorarem as sete exposições de estreia no edifício Pietro Maria Bardi.

Além disso, a identidade sonora desenvolvida pela Soundthinkers complementa a experiência, criando uma atmosfera imersiva que conecta arte, arquitetura e som.

Um novo capítulo para um ícone cultural

A nova identidade visual do MASP é mais que uma atualização gráfica — é a materialização de uma instituição que se reinventa sem perder suas raízes. Ao unir o legado modernista às exigências contemporâneas, o museu reafirma seu papel como espaço democrático e inclusivo.

Que tal visitar o MASP para ver de perto essas mudanças? Afinal, como diz o novo slogan do museu: “A gente se encontra no MASP” — um convite para descobrir, na prática, como arte e design podem transformar nossa relação com a cultura.

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