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Meta planeja cortes em 2025: 5% da equipe será impactada
Reestruturação ousada: Meta mira eficiência em um ano decisivo
16/01/2025, 15:07
Foco nos menos produtivos e no fortalecimento da equipe
A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou um movimento estratégico que promete marcar o início de 2025. Conforme um memorando interno divulgado por Mark Zuckerberg, a companhia pretende reduzir sua força de trabalho em 5%, concentrando os cortes nos funcionários classificados como de menor produtividade. A decisão, segundo o líder da organização, é parte de um plano maior para enfrentar um ano que promete ser "intenso" e focado em resultados.
Por que a Meta está adotando essa medida?
Zuckerberg afirmou que a medida busca garantir a manutenção dos "melhores talentos" dentro da empresa. Ele destacou que nem todos os colaboradores com desempenho abaixo do esperado serão desligados. A empresa planeja analisar caso a caso, levando em consideração o potencial de cada profissional para evoluir dentro da organização.
"Precisamos assegurar que estamos posicionados para o crescimento a longo prazo, o que requer uma equipe altamente eficiente e motivada", disse Zuckerberg no comunicado. Essa estratégia reflete uma tendência observada em outras gigantes tecnológicas, que também têm ajustado suas equipes para melhorar desempenho e reduzir custos.
“A Meta planeja realizar as demissões de forma gradual, a partir de fevereiro de 2025. Os líderes das áreas impactadas serão responsáveis por identificar os profissionais que não atendem às expectativas atuais da companhia.”
Contexto das demissões no setor tecnológico
Nos últimos anos, empresas de tecnologia enfrentaram desafios significativos, como quedas em receitas publicitárias, aumento da concorrência e pressões regulatórias. Para lidar com essas dificuldades, muitas companhias optaram por enxugar suas equipes, buscando maior eficiência.
No caso da Meta, as demissões fazem parte de um movimento mais amplo de transformação organizacional, que inclui investimentos em inteligência artificial, realidade virtual e aumento da segurança em suas plataformas. "Estamos comprometidos em garantir que cada membro da equipe traga valor significativo às nossas operações e ajude a Meta a se destacar em um mercado altamente competitivo", explicou um porta-voz da empresa.
Como os cortes serão implementados
A Meta planeja realizar as demissões de forma gradual, a partir de fevereiro de 2025. Os líderes das áreas impactadas serão responsáveis por identificar os profissionais que não atendem às expectativas atuais da companhia. No entanto, há um compromisso em oferecer suporte aos colaboradores afetados, incluindo pacotes de indenização e assistência para recolocação no mercado.
Além disso, a empresa está investindo em treinamentos e programas de desenvolvimento interno para reter talentos com potencial de crescimento. "Nem sempre a solução é a demissão. Queremos capacitar os profissionais que desejam evoluir e contribuir mais efetivamente", declarou Zuckerberg.

Impacto nos funcionários e na cultura da Meta
Embora as demissões sejam justificadas por metas de produtividade, a decisão pode impactar a moral dos funcionários. Especialistas em gestão organizacional alertam que tais medidas devem ser acompanhadas de uma comunicação clara e transparente para evitar inseguranças dentro da equipe.
"Uma reestruturação como essa precisa ser conduzida com sensibilidade. Os líderes devem se certificar de que os profissionais que permanecem entendam a direção estratégica da empresa e sintam que fazem parte desse processo", explicou uma consultora especializada em recursos humanos.
O que vem a seguir para a Meta
Com essa iniciativa, a Meta demonstra sua intenção de se posicionar como uma organização enxuta e focada em resultados. No entanto, os desafios permanecem: é essencial equilibrar as metas financeiras com a manutenção de uma cultura organizacional positiva e inovadora.
Zuckerberg também destacou que 2025 será um ano de investimentos em novas tecnologias e expansão de projetos ligados ao metaverso, uma área que ainda enfrenta ceticismo por parte de investidores. "Estamos construindo o futuro. Isso exige decisões difíceis no presente", concluiu o CEO.
Fonte: The Verge | Bloomberg Línea