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Marketing

Lembra do Messenger?

Entenda o contexto, reações e o que a mudança revela sobre identidade visual.

04/03/2025, 21:21

Antiga logo do Messanger 2024
Antiga logo do Messanger 2024
Antiga logo do Messanger 2024

Não uma atualização óbvia, mas uma mudança silenciosa, quase como se o ícone estivesse te encarando de um jeito novo. Foi assim que milhões de usuários do Messenger se sentiram nesta semana, quando o logotipo roxo e rosa, adotado em 2020, desapareceu sem aviso. No lugar, ressurgiu o tradicional círculo azul com um raio branco — quase idêntico ao usado entre 2013 e 2020. Ninguém da Meta explicou o motivo, mas a reviravolta visual diz muito mais do que parece. 


Por que o Messenger voltou ao azul? 

Em 2020, quando o Messenger ganhou tons de roxo e rosa, a Meta (então Facebook) queria destacar o app como uma plataforma independente do Facebook. Mas a mudança gerou confusão: muitos usuários associaram o roxo ao Instagram, e o design foi criticado por parecer “infantil”. Agora, ao resgatar o azul — cor que acompanha a marca desde sua criação —, a empresa parece buscar reconexão com a nostalgia e a simplicidade.  


Imagem: theverge.com


Uma linha do tempo que conta histórias  

Para entender a importância do logotipo do Messenger, vale revisitar sua trajetória:  

  • 2013-2020: O ícone era um círculo azul com um raio branco, integrado ao Facebook. Simples e reconhecível.  

  • 2020: A Meta apostou em gradientes de roxo e rosa, removendo o raio e adotando um design mais “suave”. O objetivo era diferenciar o Messenger como app autônomo.  

  • 2025: Volta ao azul, mas com nuances mais escuras e o raio levemente redesenhado — uma fusão entre o clássico e talvez, contemporâneo.  

A mudança recente não é mero capricho. Em um mercado onde apps como Telegram e Signal ganham terreno, a Meta parece priorizar reconhecimento imediato. “Usuários mais antigos associam o azul ao Messenger original, o que pode reduzir a curva de adaptação”.  


Estratégia ou Desleixo?  

Chama atenção a falta de comunicado oficial sobre a alteração. Normalmente, empresas anunciam redesigns com campanhas publicitárias ou notas detalhando a inspiração. Desta vez, a Meta agiu discretamente, atualizando o ícone nas lojas de aplicativo e redes sociais sem alarde.  


Especialistas em marketing digital veem duas possibilidades:  

  1. Teste não autorizado: A empresa pode estar avaliando reações antes de confirmar a mudança.  

  2. Correção de rota: O redesign de 2020 talvez não tenha entregado os resultados esperados em engajamento ou receita.  

Seja qual for o motivo, o episódio revela um desafio comum a gigantes tech: como renovar sem perder a essência.  


Memes, Saudades e Críticas  

Nas redes sociais, a resposta foi imediata. No X (antigo Twitter), hashtags como #VoltaRoxo e #MessengerAzul viralizaram, com memes comparando a mudança a “encontrar um ex-namorado no Tinder”. Alguns usuários comemoraram: “Finalmente sem aquele roxo que parecia um app de maquiagem”, brincou uma internauta. Outros estranharam: “Pensei que tinha baixado a versão errada”, relatou um jovem no Reddit.  

 

Por que sua logo pode ser sua melhor vendedora  

O caso do Messenger não interessa apenas a fãs de design. Donos de negócios podem extrair insights valiosos:  

  • Cores importam (mas contexto mais ainda): Escolha tons que dialoguem com seu público e setor.  

  • Mudanças exigem diálogo: Se vai alterar sua identidade visual, explique o “porquê” aos clientes.  

  • Nostalgia é um trunfo: Elementos clássicos podem gerar conexão emocional rápida.  

Não à toa, marcas como Coca-Cola e Nike mantêm logos quase imutáveis há décadas — mesmo em meio a transformações digitais.  


O que esperar do próximo ato?  

A volta ao azul não é um retrocesso, mas um ajuste de curso. Em um cenário onde a Meta enfrenta concorrência acirrada e cobranças por inovação, cada detalhe visual é estratégico. Enquanto aguardamos um posicionamento oficial, fica a lição: até para gigantes tech, às vezes, o passado guarda as respostas para o futuro.  


E você? O que achou da mudança? Compartilhe esse artigo com sua opinião!

Fonte: The Verge

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